sábado, 11 de abril de 2009

Outono

Outono

De longe vem o som desta canção,
um tanto antiquada, um tanto
melancólica...
Serve, no entanto, como sempre,
para acalentar o sonho, ainda
resistente, insistente, de tempos
ideais...

Abafa esta canção um vento muito
quente, que sopra sem cessar.

É vento de outono, seco, teimoso,
assustador, que coloca em risco
a calma desta noite, o brilho do
luar e, novamente, os tempos ideais...


26 comentários:

O mar me encanta completamente... disse...

A poesia é um divã, onde divagamos sentimentos, Rangel.
E este teu divã é belíssimo, com toque clássico e ornamentos de fino estilo.
Deixo os votos de uma Páscoa feliz e docinha para ti e os teus.
Beijinho.

Anne M. Moor disse...

Acalentar os sonhos
Acalentar os sentimentos
Acalentar o querer
Sonhar...

Os ventos quentes assopram as chamas sob um luar teimoso... :-)

Adorei o poema e as metáforas tão bem criadas. Aliás tens o dom de poetar com umas metáforas brilhantes...

Beijo

Úrsula Avner disse...

caro autor, um encanto de poesia, num lirismo delicado e envolvente ! Obrigada pelo carinho da sua visita e palavras tão amáveis. Bjs.

Elaine Siderlí disse...

Que este vento seja amigo e que sopre como brisa envolvendo este belo texto em uma doce melodia que acalente os corações que vagam em uma tarde vazia.

Gostei do texto.

bjus e Feliz Pascoa.


Elaine Siderlí.

Carla disse...

O outono parece ser a estação propícia às reflexões.

Bjos

- disse...

Cada vez mais divinas, mais bonitas, cada vez melhores suas poesias.
Parabéns!
E obrigada pela gentileza.
Abraço.

Alfredo Rangel disse...

Mariana
Eu é quem fico feliz com tuas visitas. Teu Via Láctea é muito bom, viu. Gosto de ler teus comentários. Vc tem ouvido as músicas que tenho te falado? Ouça Money, tá?
Beijo

- disse...

Ouço sim, e cada uma delas diz alguma coisa que eu precisava ouvir.
É como se fosse a chave certa pra uma fechadura. Comparação besta, mas é tipo isso mesmo.
Belo serviço, senhor Rangel.
Via Láctea são escritos aleatórios, eu fico confusa com o que escrevo. haha
Abraço.

Alfredo Rangel disse...

Me chame de Rangel. Continue escrevendo no Via Láctea. Não pare.
Beijo

Anônimo disse...

Bloog ta lindo ;D

coração de açúcar disse...

É sempre gostoso encontrar alguém com quem poetar.
Blog lindo...mágico.

Ava disse...

Rangel, devias colocar como música de fundo, As Quatro Estações, de Vivaldi...
Foi ao som delas que li seu poema!
Um som imaginário, vindo dos confins de minha mente, já que no meu quarto, apenas o barulho de ar condicionado...

Beijos e carinhos!

PS: Ainda há tempo...rsrsrs
Um lindo domingo de páscoa para vc...

Unknown disse...

Rangel, linda sua poesia sobre o outono. Estou explorando seu espaço aos poucos e gostando muito! Obrigada por me permitir conhecê-lo!
Forte abraço e uma boa páscoa para você e sua família.
Ana

Palma da Mão disse...

Oi Rangel, absolutamente encantador...adorei, lindo.
Beijinhos e uma Boa Páscoa
Liliana

brasileirinha disse...

DEU PARA NOTAR QUE AQUI TEM COISA BOA. VOLTO DEPOIS COM MAIS TEMPO. EXCELENTE SEMANA PARA TI E FAMÍLIA.

conduarte disse...

Desejo a vc um bom domingo de Pásco e que a vida seja boa para todos nós, com amor e muita LUZ!
CON

conduarte disse...

Esqueci de comentar que o poema é lindo!
BJ\
C
O
N

Pâmela disse...

Nossa, que lindo!
Quase consegui sentir o cheiro do outono!
Obrigada por acompanhar o Respirando-me!
Bejo e boa Páscoa!

dade amorim disse...

Esses são sonhos que vivem nossa vida, não é mesmo?
Beijo e ótima semana.

Doroni Hilgenberg disse...

Rangel.

Melancólico e lindo poema.

Mesmo no outono, há de se cultivar os sonhos acalentando a esperança
para afugentar o tempo que passa e não perdoa.
Bjs

- disse...

Certo, Rangel.
Caso eu pare de escrever é porque finalmente resolvi estudar, sair da bolha, ou algo assim.

E vir aqui é um prazer.

Abraço.

Anônimo disse...

Adorei a imagem ... Gosto desses bancos de parques desetos ....
Gostei do teu blog ... Voltarei ...
Bj

Unknown disse...

Inquietante este seu poema..
me faz lembrar uma certa vez
que a mim mesma eu disse
como se ao vento falasse...
Esse vento, pobre vento,
que não tem hora de parar,
me agita a calmaria,
me tirando do lugar...
Pra que sonhar?

Maravilhosa tuas viagens

abraços

Unknown disse...

Belíssimo poema.

O outono me traz sempre lembranças, saudades...
|O vento no rosto, o mar agitado...
Saudades de tempos queridos, distantes...
Saudades de amores impossíveis, daquilo que podia ser e nunca será...

beijo....ma

João Paulo Proença disse...

Caro Rangel:

É por isso que a NET é fabulosa!

Quando vi o Título "OUTONO" pensei que estava a ver um post desactualizado, afinal é de 11 de Abril...

Aqui em Portugal vamos a caminho do Verão e já vamos gozando um solzinho gostoso como dizem vocês por ai.

Que bonito o poema e que bonita a estação. Acabei de saltar o Verão e gozo dos primeiros dias de Outuno...

Cumprimentos e obrigado pelo post

Flor Baez disse...

Que sintonia! Acabei de sentir o outono e escrever uma postagem sobre a mesma no meu blog! Bom que as pessoas ainda tem esta sensibilidade para sentir essas coisas da vida!