domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa

Tudo o que faço ou medito
fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
e eu sou um mar de sargaço.

Um mar onde boiam lentos
fragmentos de um mar de além...
Vontade ou pensamento?
Não sei e sei-o bem.

Um comentário:

Serena Flor disse...

Fernando pessoa e Florbela Espanca são meus favoritos!
Lindo poema desta maravilhosa "Pessoa chamada Fernando"...rsrs
Um grande beijo meu querido!